Crónica baseada no livro La Jusificacion
Luc Boltanski é sociólogo. Ensina na escola de altos estudos em ciências Sociais. Em 1982 escreveu "les cadres". As suas principais obsessões são: Os quadros, formação de um grupo social (justificado em 1982). As economias dos grandes (1987). O amor e a justiça como competências (1990).
Laurent Therenot é economista e ensina na escola de altos estudos em Ciências Sociais.
Os autores co-escreveram os seguintes livros: As economias da grandeza. A justificação. As economias da grandeza.
Crónica
Vivemos no século da comunicação. Para alguns, o nosso mundo constituiria já uma autêntica "aldeia global", habitada por umas “tribos planetárias”, possibilitadas uma e outra, pelas novas tecnologias de informação e comunicação. Para outros, a sobrecarga de "informação" e "comunicação" não se traduz, necessariamente, na maior aproximação e solidariedade entre os homens, conduzindo antes a novas formas de individualismo."Comunicar" significa "pôr em comum". No processo de comunicação, que simplificadamente podemos entender como a troca de uma mensagem entre um Emissor e um Receptor, os Signos desempenham um papel fundamental. Sem Signos, não há mensagem, nada podemos pôr em comum. Os Signos são tão importantes que se pode (e costuma) definir, de forma essencial, a Semiótica como a "ciência dos signos". A ciência chamada Semiótica, ou teoria geral da produção dos signos, teve origem na Rússia, na Europa Ocidental e na América. A semiótica, actualmente, é um campo de grande amplitude e variedade teórica. O autor Charles Peirce foi o fundador da semiótica.
A sociedade está cada vez mais consumista, a verdade é que nós dependemos muito deste consumo excessivo.
Todos os dias somos bombardeados com novos produtos que a publicidade aplica em máxima.
Somos facilmente submetidos a vontade de outros e , não nos importamos com isso ou, se nos importamos também não fazemos nada para mudar.
A sociedade está cada vez mais reservada, apenas nos preocupamos com o mundo perfeito que criamos para nos sem sermos capazes de olhar em nosso redor.
Somos de uma sociedade dividida em outras tantas sociedades cheias de estigmas e de preconceitos, onde criticamos tudo e todos.
O capitalismo tomou conta de nós. Tenta-mos ser sedutores e seduzidos.
Boltanski fala desta sociedade cada vez mais preocupada com o seu umbigo e como a sociedade está. Tal como muitos filósofos que falaram sobre as suas ideias de sociedade há muitos anos atrás. Se reparar-mos essas ideias ainda se aplicam aos dias de hoje, pouco mudou na nossa sociedade, se é que não piorou.
Acredita-mos em tudo o que nos dizem, principalmente quando se trata dos media. Já pouco desconfiamos e mesmo lembrado a Guerra dos Mundos de Orson Wells, nem mesmo assim a confiança nos media baixou, cada vez mais se vem a acreditar no que os outros dizem.
Tornamo-nos numa sociedade egoísta e cada vez mais a beira de um esgotamento social e económico.
O mundo está a dar passos atrás em vez de seguir em frente, contudo continuamos a afirmar que o desenvolvimento mundial está a avançar.
A meu ver a nossa sociedade está confuso, como se de um barco á deriva se trata-se, preocupamo-nos apenas conosco, criticamos tudo em vez de tentarmos mudar algo e cada vez nos fechamos mais para os outros.
Boltanksi fala da sociedade no seu verdadeiro, no seu eu. Tanto de bem como de mal, mas fala.
Ensina a verdade sobre uma sociedade destruída que pouco mudou ao longo dos anos e dos olhares, da escrita de sociólogos que falaram o que acontecia e continua a acontecer.
Pouco mudou e sinceramente pouco vai mudar, a não ser que a nossa sociedade consumista e egoísta mude, e se decida a olhar mais em volta e a não ficar preso a um mundo de consumos e excessos.
Marta Rodrigues
segunda-feira, março 23, 2009
Outro artigo :D
Ricardo Andrade Quaresma Bernardo conde no exílio ou Príncipe na Pátria.
Ricardo Quaresma cada vez mais interessado no estrangeiro.
Ricardo Quaresma, jogador do Futebol Clube do Porto, pensa agora em deixar o clube no final da época devido ao descontentamento que sente em relação aos adeptos portistas.
O camisola 7 tem contrato com o porto até 2011, um contrato que pode ser quebrado se algum clube pagar os 40 milhões de euros da sua cláusula de rescisão.
Apesar do extremo direito agora, se sentir bem no clube, os problemas com os adeptos portistas que o apupavam cada vez que este tocava na bola fizeram muitos pensar o pior.
A verdade é que existem vários clubes estrangeiros interessados no menino dos olhos do porto, mas será que estão interessados em pagar a clausula? embora, para os clubes que podem estar interessados em Quaresma, há sempre outras formas de convencerem Pinto da Costa, colocando por exemplo grandes jogadores no negócio. Foi assim que Quaresma foi parar ao FC Porto, no meio do negócio de Deco para o Barcelona.
O melhor mesmo para Ricardo Quaresma era a saída do futebol clube do Porto para um clube estrangeiro onde poderia evoluir como jogador e se calhar jogar num futebol muito mais equilibrado onde lhe dessem mais valor.
Apesar dos contratempos que pudessem existir para o jovem jogador, seria bom melhorar o seu curriculum com outro emblema do futebol estrangeiro. Talvez até tivesse a sorte de se juntar a Cristiano Ronaldo e Nani no Manchester United onde concerteza seria bem vindo por parte da claque.
Compreendo que lhe assalte a tentação de experimentar o topo do Everest, onde o futebol são sempre estádios cheios, espectáculo garantido e ordenados de sonho.
Mas, a meu ver, o futebol inglês é bastante mais do que “harmonioso”. Quando vemos um jogo da liga Inglesa, percebemos que existe ali um bom jogo em campo, onde não acontecem tantas cenas de violência entre jogadores, adeptos. Como também vemos uma arbitragem bastante superior e um respeito a estes.
O problema é que Quaresma já não tem 18 anos, como tinha o Cristiano Ronaldo quando foi para o Manchester United, e só lá é que existe um Sir Alex Ferguson, que tem a paciência e os meios para transformar meninos em grandes jogadores. Se sair agora para um dos tubarões europeus, Quaresma vai enfrentar um grau de exigência imediata a que não está habituado .
Contudo é com exigência e esforço que se fazem os grandes jogadores. Acredito que se Quaresma quiser sair do Porto o deve fazer já no final da Época, pois a idade no futebol não perdoa.
Independentemente do clube para onde Quaresma se poderá mudar, sempre será acompanhado pelos olhares Portugueses que apesar de tudo acreditam bastante neste rapaz de raça.
Marta Rodrigues
1/3/08
Um artigo meu :D
Sexy, urbana, criativa, sofisticada, elegante, apaixonada. Donna Karan NY.
Num ambiente totalmente Nova Iorquino, Donna Karan faz a sua primeira
apresentação de jóias em Portugal.
Até hoje, apenas os relógios e a roupa da DNKY eram comercializados em
Portugal, mas a partir desta semana já é possível exibir jóias Donna Karan.
Decorreu ontem no hotel Fontana Park no Saldanha a primeira apresentação da estilista em Portugal. As jóias são comercializadas pela In Time que, já vendia outros artigos da Marca.
Num ambiente perfeito, totalmente ao estilo de nova Iorque eram apresentadas as jóias ao som de um saxofone e de uma cascata.
" O nosso objectivo era conseguir fazer com que todos se sentissem em Nova
> Iorque, pois esta colecção é inspirada na Big Apple. "Explica Carina Carvalho relações públicas da marca.
As jóias DKNY são o reflexo do estilo urbano, actual e sexy que envolve a grande cidade.
Todo o desenho das jóias encarnam na perfeição a energia electrizante de Nova Iorque e o estilo inconfundível do seu povo.
As diferentes linhas de joalharia inspiram-se na sublime arquitectura e na moda das ruas de Manhattan, utilizando cores básicas ou plaqueadas como o aço, o chocolate, preto e dourado.
"É uma colecção muito brilhante, para um público mais jovem e descontraído que se veja na imagem da estilista, esta colecção é muito o estilo dela, tanto temos peças para uma festa como para o dia a dia."
Num ambiente totalmente Nova Iorquino, Donna Karan faz a sua primeira
apresentação de jóias em Portugal.
Até hoje, apenas os relógios e a roupa da DNKY eram comercializados em
Portugal, mas a partir desta semana já é possível exibir jóias Donna Karan.
Decorreu ontem no hotel Fontana Park no Saldanha a primeira apresentação da estilista em Portugal. As jóias são comercializadas pela In Time que, já vendia outros artigos da Marca.
Num ambiente perfeito, totalmente ao estilo de nova Iorque eram apresentadas as jóias ao som de um saxofone e de uma cascata.
" O nosso objectivo era conseguir fazer com que todos se sentissem em Nova
> Iorque, pois esta colecção é inspirada na Big Apple. "Explica Carina Carvalho relações públicas da marca.
As jóias DKNY são o reflexo do estilo urbano, actual e sexy que envolve a grande cidade.
Todo o desenho das jóias encarnam na perfeição a energia electrizante de Nova Iorque e o estilo inconfundível do seu povo.
As diferentes linhas de joalharia inspiram-se na sublime arquitectura e na moda das ruas de Manhattan, utilizando cores básicas ou plaqueadas como o aço, o chocolate, preto e dourado.
"É uma colecção muito brilhante, para um público mais jovem e descontraído que se veja na imagem da estilista, esta colecção é muito o estilo dela, tanto temos peças para uma festa como para o dia a dia."
Uma das grandes apostas é a cor chocolate e a criatividade e individualidade de cada peça, há até peças do faça você mesmo.
Uma Colecção bastante feminina inspirada na cidade que nunca dorme e, onde tudo é possível.
"Tudo o que fazemos é uma questão de coração, corpo e alma. Para mim, desenhar é a máxima expressão de quem sou como mulher, com toda a complexidade, os sentimentos, as emoções. Criei esta marca para mulheres como eu, apaixonadas, criativas e que se esforçam diariamente por diferenciar-se em tudo o que for possível" Afirma Donna Karan.
Uma Colecção bastante feminina inspirada na cidade que nunca dorme e, onde tudo é possível.
"Tudo o que fazemos é uma questão de coração, corpo e alma. Para mim, desenhar é a máxima expressão de quem sou como mulher, com toda a complexidade, os sentimentos, as emoções. Criei esta marca para mulheres como eu, apaixonadas, criativas e que se esforçam diariamente por diferenciar-se em tudo o que for possível" Afirma Donna Karan.
Marta Rodrigues
Tempestade
A tempestade
Começava mais um dia calmo e solarengo na pequena aldeia piscatória. As mulheres da aldeia preparavam as redes para mais uma noite de pesca. As horas corriam como o rápido entrelaçar das agulhas. Os pescadores fortes e rudes e de barbas fartas e sujos de sal e de peles negras queimadas pelo sol preparavam os barcos. As crianças brincavam na praia com os restos de fio e de peixe que foram deixados para trás.
Depois do pobre jantar feito de sopa e restos migados, vestem os oleados e as galochas e correm todos para o barco prontos para entrar no mar.
Preparam o barco, atiram um beijo as mulheres e seguem alto-mar.
A noite começava a esfriar quando, as primeiras gotas de chuva caiam sobre o barco. As ondas começavam pequenas e iam aumentando, aumentando até embaterem no casco do barco e saltarem proa acima.
Com a sua força e necessidade, os pescadores continuavam a trabalhar e a levantar as redes cada vez mais rápido. Mas a chuva caia cada vez mais intensa. Ouvem-se os primeiros relâmpagos, vêem-se os grandes clarões. A tempestade está no mar.
Apressados os pescadores arrumam tudo e tentam a toda a força tirar a última rede de peixe que amanhã os alimenta, sem sorte.
Içam a âncora e começam a tratar do seu regresso a terra.
As mulheres em casa ouvem os relâmpagos. Cada vez mais próximos. Saem á rua debaixo da chuva forte e olham o mar. Choram e gritam com as ondas que vêem. Alertam a pequena aldeia, onde a maioria dos pescadores se esforça a tirar as pequenas embarcações do mar. É impossível aquela tempestade não os levar.
No meio do oceano, aqueles pequenos pescadores, esforçam-se para controlar o barco que balança ao ritmo das ondas e do vento forte que se faz sentir.
Ao longe vêem os remoinhos a formar-se e a arrastar pequenos paus para o fundo do mar de uma só vez. Assustados, recorrem a forças desconhecidas para levar o barco a bom porto. Em vão rezam para chegarem sãos e salvos a pequena aldeia piscatória. Tudo depende deles, pois com aquele tempo ninguém se atreve a entrar no mar para ajudar.
Num piscar de olhos, uma onda enorme entra pelo barco e arrasta um dos pescadores para o oceano. Os colegas ainda tentaram gritar por ele e traze-lo de volta ao barco. Já nada havia a fazer. O mar levou-o para o desconhecido.
Chorosos e com raiva os pescadores quase desistiam, era cada vez mais complicado segurar o barco e impedir que este naufragasse. Com a força conhecida dos portugueses, de serem um povo de mar, os homens redobraram-se em esforços para salvar a embarcação e as suas vidas.
A tempestade era a cada minuto e segundo, mais forte. O som do mar tornava-se ensurdecedor como se de uma voz tremenda se tratasse, uma voz que ameaçava os homens.
Essa ameaça chegou pela forma de um remoinho que a todo o custo tentava levar a embarcação para o fundo do mar. Sem outra opção, os pescadores saltam ao mar.
Observam o barco a afundar-se no mar e ficam ali a subir e descer naquelas vagas enormes.
A angustia era agora cada vez maior, tão grande que parecia sufoca-los. Os pescadores pensavam numa maneira de sair daquele mar, mas só um milagre os podia salvar. Sem mantimentos. A água fria a gelava-lhes os corpos. A vida corria-lhes afrente do olhos. Rezavam, choravam. A noite começava a dar lugar ao dia. A tempestade começava finalmente a acalmar.
Ao amanhecer, a madeira do barco, chegara à praia, e flutuava nas ondas, avisando os pescadores da pequena aldeia de algum naufrágio nas proximidades.Fora efectivamente a dois quilómetros ao sul da praia da aldeia, e a pouco mais de 200 metros da costa. Correu tudo ao local do sinistro, e dentro em pouco, em frente do doloroso espectáculo do naufrágio, mais de 200 pessoas se apinhavam e confrangiam no duro desespero de não poderem valer àqueles pescadores, que lá estavam ainda, pendurados sobre a morte, na mais penosa, na mais pungente, na mais aflitiva das situações humanas. As mulheres gritavam estrondosas lamentações e estendiam na praia os braços para o navio. A vontade era muito mais extensa do que os braços, os braços é que eram muito mais curtos do que a distância, distância que era tremenda, onde ninguém dava dois passos sem aventurar a própria vida.Fracos e quase a desistir, os pescadores vêem ao longe um pequeno barco que vagueava pelo mar. Abandonado, devia ter-se solto da beira-mar com a força da tempestade. O milagre aparecera.
Saltaram para o barco gastando todas as suas forças e caíram inanimados no convés. De repente um riso hilariante ecoa. Um dos pescadores agradecia assim a sua sorte. Não acreditavam que tinham conseguido.
Num pulo, levantou-se, arrastou com eles os outros pescadores, queriam chegar o mais rápido á praia, onde a família desesperava por noticias.
Os pescadores ganhavam assim forças para recomeçar a viagem.
Durante a viagem lembravam-se da tempestade e do companheiro perdido e da família deste pobre homem. Em homenagem lançaram a pequena imagem de um santo ao mar.
A viagem passou tão rápido como a tempestade. O tempo parecia correr tal como as imagens daquela horrível noite na cabeça dos pescadores.
Chegam a terra onde são recebidos em clima de festa. As mulheres correm para os braços dos seus homens e as crianças riem e brincam á volta dos pais.
No meio da alegria da multidão havia uma mulher chorosa, agarrada ao filho pequeno que pouco compreendia. Era a mulher do homem que o mar levou e que não se sentará mais à beira-mar e não contará mais histórias de pescador e não arremessará mais a sua isca e ainda que o seu cesto possa estar para sempre vazio, hoje os olhos da aldeia estão cheios de lágrimas.
Os pescadores aproximam-se da mulher e prestam-lhe condolências, explicam o que aconteceu e tornam aquele pescador num herói da terra.
Apesar da tristeza o clima de festa continua com uma caldeirada de peixe e vinho maduro. Música e conversas acompanham a tarde. Á noite em volta da fogueira feita de paus, contasse a história da trágica noite de tempestade que aqueles pescadores nunca mais esquecerão e homenageia-se aqueles que um dia perderam a vida no mar.
Os pescadores da pequena aldeia fazem assim a sua vida, de tempestades e bonanças. A vida dura do mar corre-lhes nas veias.
A festa acaba já noite dentro. As mulheres deitam os filhos e preparam a marmita para os maridos. Os pescadores tratam dos barcos e rezam ao santos dos mares e estendem as redes. Preparam-se para descansar. No dia seguinte voltam ao barco, lançam-se ao mar.
Os pescadores são homens de fé e empenho e dão a sua vida ao mar. Conhecem as ondas e as rochas e as falésias. Sabem qual é o bom peixe e sabem o que é preciso para o apanhar.
As mulheres dos pescadores têm traços marcados e levantam-se cedo e preparam marmitas e ensinam as crianças e limpam as casas e concertam as redes. Elas cortam e amassam e vendem o peixe.
Na aldeia de pescadores nada se passa. A rotina molda o dia, mas as vezes existe uma tempestade. Muda a vida a vida da aldeia e dá-lhe outro rumo e mostra-lhe novos horizontes.
Desde pequenos que esta vida os espera. E o mar é sustento é brincadeira e ladrão. Mas é a única coisa que conhecem.
Marta Rodrigues
Hoje queria ser princesa...
Todos temos aqueles dias em que sentimos que necessitamos de algo especial. Hoje eu queria ser princesa! Uma princesa sardenta de roupas simples mas viver o dia da minha princesa, criada num mundo de fantasia.
Hoje ia as compras, ao cinema, a um concerto, a um spa, a um bar...Hoje ia relaxar, descontrair, divertir-me.
Princesa de sardas que apenas deseja um dia só para ela, ou com aqueles que a completam. Talvez, quem sabe, amanhã seja o dia!
Subscrever:
Mensagens (Atom)