quinta-feira, julho 16, 2009

Wish I Didn't Miss You Angie Stone


Same old story is back again

She's not a lover, she's just a friend

I'm sick and tired for you to blame on me

Now you think it's funny

Now you wanna spend your money on girls

But you forgot when you were down

That I was around

Call my lover, hang up, call again

What in the world is happening

Listen in, but don't yell at me

Isn't it ironic all you wanna do is smoke chronic

Boy, you forgot when you were down

Who was around[1] -

I can't eat, I can't sleep anymore

Waiting for love to walk through the door

I wish I didn't miss you anymore

Memories don't live like people do

I'm sick for ever believing you

Wish you'd bring back the man I knew

Was good to me, oh Lord

Everytime you say you're coming

Boy, you disappoint me, honey

How well you forgot when you were down

And I was around

[Repeat 1]

[Repeat 1]

One of these days, it's gonna happen to you

Missing a love like I'm missing you, babe yeah yeah

One of these days, when your dreams come true

That's the one that's gonna do it to you

Oh oh oh, yeah, yeah, yeah yeah yeah yeah

[Repeat 1 until fade]

terça-feira, junho 16, 2009

Perfil Dj Knowledge

José Alexandre Cardoso oliveira da silva mais conhecido por DJ Knowledge, nasceu em Lisboa, a 18 de Abril de 1988. Aos 16 anos de idade, começa a interessa-se pelo mundo da música, especialmente o DJ. Influenciado por várias mixtapes / álbuns de dj’s estrangeiros e nacionais, e assistindo a Dvd’s de campeonatos mundiais com prestígio no mundo do turntablism. É aí que a sua paixão pela arte do Deejaying/Turntablism começa a crescer.
Em 2005 tem a oportunidade de conhecer alguns artistas do âmbito musical português tais como DJ Stik Up e DJ Cruzfader, sendo que os mesmos demonstram um enorme carinho e orientação para este se iniciar no Mundo musical. Fazendo de tudo para que este tenha os meios logísticos para começar no deejay (mistura) e turntablism (Scratch & Beat Juggling).
No ano de 2007 fica ligado a editora Encruzilhada DJ Records, ao lado de grandes nomes do Hip-Hop Nacional tais como, DJ Cruzfader, DJ Stik Up. Nesse mesmo ano começa a percorrer algumas discotecas e festivais prestigiados de norte a sul do país.
E é no ano de 2008 que integra o novo projecto musical MAKONGO (SP, Wilson, Petty), onde KnowLedge torna-se DJ Oficial do grupo.
Nas discotecas, KnowLedge, escolhe um set à base de Hip-Hop, Club, R&B, Dancehall, Big Beat, Power Pop, 80's & 90's Classics, entre outros, de forma que a pista de dança nunca pare, sempre com muita mistura e movimentos de turntablism.

entrevista Dj Knowledge


Com 21 anos, José Alexandre da silva, prepara-se para vencer nas pistas de dança sem nunca largar os "pratos".


Como começou a tua carreira de Dj?
Comecei por me interessar pelo mundo da musica aos 16 anos, nomeadamente pelo hip hop. Um ano mais tarde tive a oportunidade de conhecer grandes nomes do hip hop nacional tais como Dj stikup, Dj Cruzfader, entre outros. Sempre fui bastante acarinhado pelos dois e, estes, fizeram com que eu começasse no mundo da música, tanto como Dj como no turntablism (scratch, beat juggling)


Desde aí, como é que vês a evolução da tua carreira?
Do meu ponto de vista tem sido bastante positiva (não querendo parecer convencido). Sou Dj profissional desde os 18 anos e, desde aí, percorri várias discotecas e festivais de renome em Portugal do Norte a sul do país, o que fez com que eu começa-se a trabalhar com nomes sonantes do panorama musical português.
Agora, há cerca de um ano, quando o projecto dos Makongo se formou em Abril, convidaram-me a trabalhar com eles juntando-me assim ao grupo onde ainda me encontro neste momento.
Ou seja no país em que estamos e para alguém com 21 anos é bastante positivo.

O que é, na tua opinião, necessário para ser um bom Dj?
Para ser um bom Dj tem de se ter uma boa técnica de mistura, boa selecção musical, controle de pista, e interacção com o publico. Quanto ao turntablist, outra das minhas áreas, falando no geral tanto a nivel de scratch como de beat juggling, a meu ver é necessário ter mesmo o dom e depois claro uma grande técnica e boas junções desta, ser musical, e sobretudo ter muita originalidade e claro flow nos pratos.

Tens esse dom e essa originalidade?
Na minha opinião todos temos um dom, referindo-me ao mundo da música, e acho que conforme o nosso empenho e dedicação, com a vontade de sermos bons naquilo que fazemos conseguimos chegar lá. Considero-me original, tenho o meu próprio estilo tanto a tocar em discotecas como no turntablist. Originalidade é uma coisa que vamos tendo com o passar do anos e eu tenho alguma e trabalho sempre para conseguir ser cada vez mais original.
O que gostas de ouvir em casa ou quando viajas?
Oiço todo o tipo de música, dos mais variados estilos.

Define o teu estilo musical como Dj?
A meu ver, quando envergamos o nome Dj, um Dj tem de saber tocar todo o tipo de musica e não estar limitado a um estilo de musica só. Mas o que me dá mais gozo e prazer tocar são os estilo de club, electronica, hip hop, clássicos dos anos 80 e 90 mashup’s e remix’s meus.

Quais as tuas discotecas preferidas?
Pacha, Hit Club, Lux, Day After, Alexander´s, Kadoc.

Preparas-te de alguma forma, antes de cada set?
Não. Porque tudo o que me ensinaram, desde que comecei, é que temos de estar preparados para os vários tipos de público que podemos encontrar, pois ás vezes ensaiamos alguns set’s em casa, para tocar, e depois chegamos ao club e não podemos tocar aquilo, por isso prefiro entrar na cabine, olhar para o público e aí percebo logo qual e o som que mais se adequa.

Como classificas o ambiente nocturno português comparado com os outros países?
A noite em Portugal acho que já esteve num ponto aceitável mas, nos dias de hoje acho que se encontra em decadência. Talvez pela crise mundial, mas quando saímos á noite em Portugal se queremos ir a uma festa especifica. por exemplo r&b ou hip hop, é difícil encontrar, enquanto que nos outros países há mais variedade. Aqui funciona tudo pela base, apenas e só, do comercial.

O que é que achas que deveria mudar na noite em Portugal?
Acho que o público não se pode restringir a um tipo musical quando sai á noite, mas sim estar aberto a novos estilos musicais. Que é o que acontece nos outros países. E sobretudo o público, em geral, deveria ter mais conhecimento musical. Acho que isso bastava para dar-mos uma melhoria na noite portuguesa.

Pensas que alguma vez o CD ou outras fontes digitais substituirão o vinil? Porquê?
No tempo em que estamos a tendência é mesmo a inovação e a tecnologia, agora basta ter um sistema ligado com dois ipod’s e passa-se uma noite a por musica, sem ter que estar a ter um grande custo musical e falo apenas do equipamento. Eu sou fiel ao Vinil, apesar de hoje existirem inúmeros softwares digitais que simulam o mesmo "feeling" do vinil. Apesar da industria do vinil ter perdido bastante com isso, mas existem sempre fieis coleccionadores e turntablist que vão comprar vinis toda a vida.

Como interpretas a questão actual dos direitos de autor?

Como referi na questão anterior eu toco com vinil mas em software digital, toda a musica que toco é legal, pois sempre comprei muitos vinis e agora musicas na Internet. Acho que temos de saber respeitar o trabalho dos outros tal como devem respeitar o nosso. Apesar de haver situações em que mesmo que tenhamos as facturas das músicas, em como as compramos, por vezes, certas instituições consideram isso ilegal.

Conta-nos um episódio engraçado que se tenha passado contigo, durante uma actuação.

Acho que o episódio mais caricato que aconteceu comigo foi quando estava a tocar numa discoteca em Viseu, lembro-me perfeitamente, foi no ano passado, enquanto arrumava todo o material e faltava-me apenas retirar o carregador do portátil de uma tomada, conformo o tiro a discoteca vai abaixo, a luz o som, tudo! (risos) Foi um episodio muito engraçado.

E quanto a projectos para o futuro?

Encontro-me neste momento a gravar uma mix tape com o SP (Makongo) e o Kilate que, brevemente estará no mercado. Vou formar um grupo, de produção musical juntamente com o Dj Stikup. A nível de Makongo continuamos a trabalhar e com muitas actuações marcadas. Mas sempre sem deixar de continuar a trabalhar a solo para conseguir ser mais reconhecido no meio musical Português.

domingo, abril 05, 2009

Nina Simone Feeling Good


Birds flyin' high you know how I feel
Sun in the sky you know how I feel
Breeze driftin' on by you know how I feel
Its a new dawn, its a new day, its a new life for me
yeah, its a new dawn its a new day its a new life for me ooooooooh
AND I'M FEELING GOOD

Fish in the sea, you know how I feel
River runnin' free you know how I feel
Blossom on the tree you know how I feel
Its a new dawn, its a new day, its a new life for me
And I'm feelin good

Dragonfly out in the sun you know what i mean dont you know
Butterflies all havin' fun you know what I mean
Sleepin' peace when day is done that's what I mean
And this old world is a new world and a bold world for me

Stars when you shine you know how I feel
Scent of the crime you know how I feel
Your freedom is mine, and I know how I feel
Its a new dawn, its a new day, its a new life for me
(Free styling)
OH I'M FEELING GOOOOOOOOOOOOOD

Respira



Respiro...Sinto a melancolia envolta no meu corpo.
O vazio apodera a minha mente....Não tenho a certeza do que escrevo, até porque eu própria não percebo o que sinto, ou melhor, percebo mas finjo não compreender.
A verdade é que receio o que sinto, ou penso que sinto.... É estranho, sinto que já passei por isto....e o final não foi agradável. Parte de mim diz que sim, outra parte que não, que tenho de ser teimosa, de esquecer, de apagar este sentimento/memoria que me tem consumido juntamente com um outro remoinho de ideias, problemas.
Reparo, com medo, na fotografia que me aconchega a alma e enerva o meu pensamento. Nas noites tontas que passei, nas ideias e conversas parvas que tive...
Sim, sou tresloucada eu sei....mas que posso eu fazer? que pode alguém fazer? tenho uma visão muito própria de mim e do que me rodeia e um medo que me da segurança....Confuso certo? Pois....eu sou assim, confusa.
Tal como a minha tara por sapatos, muitos dos quais não uso, que fascina o olhar de qualquer mulher. Os sapatos fazem-me sentir segura, confiante, perfeita....poderosa. Deve ser das alturas, estar mais perto do céu, mais perto do limite. apesar de para min não ser um limite pois há sempre algo mais a explorar além do céu....ok, ok eu sei, eu baralho e confundo tudo. Talvez se alguém me tivesse dito que "isto" era assim eu tivesse pensado duas vezes em relação a tudo....mas também que poderiam dizer-me? Nada, certamente cada pessoa tem uma maneira de ver "isto" e de encarar as situações que "isto" nos trás e faz passar.
Não há sentido neste texto, e também não existe sentido na palavra não e na palavra há, é uma contradição é..... não sei, sei, sei que não sei ou não sei que sei, o português é complicado é uma oficina de horrores e ao mesmo tempo um local de amores onde a palavra saudade, característica do nosso povo, se insere.
Respiro...cada vez existe mais confusão em mim e no que me rodeia. Acendo um cigarro e inspiro profundamente, o fumo começa a sair, suave e delicado tal como a pele perfeita daquela mulher do anuncio.
Não digo com isto que a minha pele, á sua maneira, também não é perfeita. É muito branca e cheia de sardas e sinais. No verão gosto quando ganha um tom moreno e brilhante. Sim, de certo modo, totalmente ao meu modo, sou vaidosa qb.
Que sentido faz isto? Apetece-me rir, chorar, gritar, cantar, dançar, fugir, correr....sei lá apetece-me viver! No máximo, no auge, na mais completa luxúria ou na mais simples das liberdades. Sou um ser vivo e tal como a palavra diz, sou viva e tenho de viver, aprender a viver, gostar de viver.
Respiro...agora tenho de descansar de tantas emoções que "isto" me faz viver.

Marta Rodrigues

segunda-feira, março 23, 2009

Cronica Luc Boltanski

Crónica baseada no livro La Jusificacion

Luc Boltanski é sociólogo. Ensina na escola de altos estudos em ciências Sociais. Em 1982 escreveu "les cadres". As suas principais obsessões são: Os quadros, formação de um grupo social (justificado em 1982). As economias dos grandes (1987). O amor e a justiça como competências (1990).
Laurent Therenot é economista e ensina na escola de altos estudos em Ciências Sociais.
Os autores co-escreveram os seguintes livros: As economias da grandeza. A justificação. As economias da grandeza.

Crónica
Vivemos no século da comunicação. Para alguns, o nosso mundo constituiria já uma autêntica "aldeia global", habitada por umas “tribos planetárias”, possibilitadas uma e outra, pelas novas tecnologias de informação e comunicação. Para outros, a sobrecarga de "informação" e "comunicação" não se traduz, necessariamente, na maior aproximação e solidariedade entre os homens, conduzindo antes a novas formas de individualismo."Comunicar" significa "pôr em comum". No processo de comunicação, que simplificadamente podemos entender como a troca de uma mensagem entre um Emissor e um Receptor, os Signos desempenham um papel fundamental. Sem Signos, não há mensagem, nada podemos pôr em comum. Os Signos são tão importantes que se pode (e costuma) definir, de forma essencial, a Semiótica como a "ciência dos signos". A ciência chamada Semiótica, ou teoria geral da produção dos signos, teve origem na Rússia, na Europa Ocidental e na América. A semiótica, actualmente, é um campo de grande amplitude e variedade teórica. O autor Charles Peirce foi o fundador da semiótica.
A sociedade está cada vez mais consumista, a verdade é que nós dependemos muito deste consumo excessivo.
Todos os dias somos bombardeados com novos produtos que a publicidade aplica em máxima.
Somos facilmente submetidos a vontade de outros e , não nos importamos com isso ou, se nos importamos também não fazemos nada para mudar.
A sociedade está cada vez mais reservada, apenas nos preocupamos com o mundo perfeito que criamos para nos sem sermos capazes de olhar em nosso redor.
Somos de uma sociedade dividida em outras tantas sociedades cheias de estigmas e de preconceitos, onde criticamos tudo e todos.
O capitalismo tomou conta de nós. Tenta-mos ser sedutores e seduzidos.
Boltanski fala desta sociedade cada vez mais preocupada com o seu umbigo e como a sociedade está. Tal como muitos filósofos que falaram sobre as suas ideias de sociedade há muitos anos atrás. Se reparar-mos essas ideias ainda se aplicam aos dias de hoje, pouco mudou na nossa sociedade, se é que não piorou.
Acredita-mos em tudo o que nos dizem, principalmente quando se trata dos media. Já pouco desconfiamos e mesmo lembrado a Guerra dos Mundos de Orson Wells, nem mesmo assim a confiança nos media baixou, cada vez mais se vem a acreditar no que os outros dizem.
Tornamo-nos numa sociedade egoísta e cada vez mais a beira de um esgotamento social e económico.
O mundo está a dar passos atrás em vez de seguir em frente, contudo continuamos a afirmar que o desenvolvimento mundial está a avançar.
A meu ver a nossa sociedade está confuso, como se de um barco á deriva se trata-se, preocupamo-nos apenas conosco, criticamos tudo em vez de tentarmos mudar algo e cada vez nos fechamos mais para os outros.
Boltanksi fala da sociedade no seu verdadeiro, no seu eu. Tanto de bem como de mal, mas fala.
Ensina a verdade sobre uma sociedade destruída que pouco mudou ao longo dos anos e dos olhares, da escrita de sociólogos que falaram o que acontecia e continua a acontecer.
Pouco mudou e sinceramente pouco vai mudar, a não ser que a nossa sociedade consumista e egoísta mude, e se decida a olhar mais em volta e a não ficar preso a um mundo de consumos e excessos.

Marta Rodrigues

Outro artigo :D



Ricardo Andrade Quaresma Bernardo conde no exílio ou Príncipe na Pátria.


Ricardo Quaresma cada vez mais interessado no estrangeiro.


Ricardo Quaresma, jogador do Futebol Clube do Porto, pensa agora em deixar o clube no final da época devido ao descontentamento que sente em relação aos adeptos portistas.
O camisola 7 tem contrato com o porto até 2011, um contrato que pode ser quebrado se algum clube pagar os 40 milhões de euros da sua cláusula de rescisão.
Apesar do extremo direito agora, se sentir bem no clube, os problemas com os adeptos portistas que o apupavam cada vez que este tocava na bola fizeram muitos pensar o pior.
A verdade é que existem vários clubes estrangeiros interessados no menino dos olhos do porto, mas será que estão interessados em pagar a clausula? embora, para os clubes que podem estar interessados em Quaresma, há sempre outras formas de convencerem Pinto da Costa, colocando por exemplo grandes jogadores no negócio. Foi assim que Quaresma foi parar ao FC Porto, no meio do negócio de Deco para o Barcelona.
O melhor mesmo para Ricardo Quaresma era a saída do futebol clube do Porto para um clube estrangeiro onde poderia evoluir como jogador e se calhar jogar num futebol muito mais equilibrado onde lhe dessem mais valor.
Apesar dos contratempos que pudessem existir para o jovem jogador, seria bom melhorar o seu curriculum com outro emblema do futebol estrangeiro. Talvez até tivesse a sorte de se juntar a Cristiano Ronaldo e Nani no Manchester United onde concerteza seria bem vindo por parte da claque.
Compreendo que lhe assalte a tentação de experimentar o topo do Everest, onde o futebol são sempre estádios cheios, espectáculo garantido e ordenados de sonho.
Mas, a meu ver, o futebol inglês é bastante mais do que “harmonioso”. Quando vemos um jogo da liga Inglesa, percebemos que existe ali um bom jogo em campo, onde não acontecem tantas cenas de violência entre jogadores, adeptos. Como também vemos uma arbitragem bastante superior e um respeito a estes.
O problema é que Quaresma já não tem 18 anos, como tinha o Cristiano Ronaldo quando foi para o Manchester United, e só lá é que existe um Sir Alex Ferguson, que tem a paciência e os meios para transformar meninos em grandes jogadores. Se sair agora para um dos tubarões europeus, Quaresma vai enfrentar um grau de exigência imediata a que não está habituado .
Contudo é com exigência e esforço que se fazem os grandes jogadores. Acredito que se Quaresma quiser sair do Porto o deve fazer já no final da Época, pois a idade no futebol não perdoa.
Independentemente do clube para onde Quaresma se poderá mudar, sempre será acompanhado pelos olhares Portugueses que apesar de tudo acreditam bastante neste rapaz de raça.

Marta Rodrigues
1/3/08

Um artigo meu :D

Sexy, urbana, criativa, sofisticada, elegante, apaixonada. Donna Karan NY.


Num ambiente totalmente Nova Iorquino, Donna Karan faz a sua primeira
apresentação de jóias em Portugal.

Até hoje, apenas os relógios e a roupa da DNKY eram comercializados em
Portugal, mas a partir desta semana já é possível exibir jóias Donna Karan.
Decorreu ontem no hotel Fontana Park no Saldanha a primeira apresentação da estilista em Portugal. As jóias são comercializadas pela In Time que, já vendia outros artigos da Marca.
Num ambiente perfeito, totalmente ao estilo de nova Iorque eram apresentadas as jóias ao som de um saxofone e de uma cascata.
" O nosso objectivo era conseguir fazer com que todos se sentissem em Nova
> Iorque, pois esta colecção é inspirada na Big Apple. "Explica Carina Carvalho relações públicas da marca.
As jóias DKNY são o reflexo do estilo urbano, actual e sexy que envolve a grande cidade.
Todo o desenho das jóias encarnam na perfeição a energia electrizante de Nova Iorque e o estilo inconfundível do seu povo.
As diferentes linhas de joalharia inspiram-se na sublime arquitectura e na moda das ruas de Manhattan, utilizando cores básicas ou plaqueadas como o aço, o chocolate, preto e dourado.
"É uma colecção muito brilhante, para um público mais jovem e descontraído que se veja na imagem da estilista, esta colecção é muito o estilo dela, tanto temos peças para uma festa como para o dia a dia."
Uma das grandes apostas é a cor chocolate e a criatividade e individualidade de cada peça, há até peças do faça você mesmo.
Uma Colecção bastante feminina inspirada na cidade que nunca dorme e, onde tudo é possível.
"Tudo o que fazemos é uma questão de coração, corpo e alma. Para mim, desenhar é a máxima expressão de quem sou como mulher, com toda a complexidade, os sentimentos, as emoções. Criei esta marca para mulheres como eu, apaixonadas, criativas e que se esforçam diariamente por diferenciar-se em tudo o que for possível" Afirma Donna Karan.
Marta Rodrigues

Tempestade



A tempestade


Começava mais um dia calmo e solarengo na pequena aldeia piscatória. As mulheres da aldeia preparavam as redes para mais uma noite de pesca. As horas corriam como o rápido entrelaçar das agulhas. Os pescadores fortes e rudes e de barbas fartas e sujos de sal e de peles negras queimadas pelo sol preparavam os barcos. As crianças brincavam na praia com os restos de fio e de peixe que foram deixados para trás.
Depois do pobre jantar feito de sopa e restos migados, vestem os oleados e as galochas e correm todos para o barco prontos para entrar no mar.
Preparam o barco, atiram um beijo as mulheres e seguem alto-mar.
A noite começava a esfriar quando, as primeiras gotas de chuva caiam sobre o barco. As ondas começavam pequenas e iam aumentando, aumentando até embaterem no casco do barco e saltarem proa acima.
Com a sua força e necessidade, os pescadores continuavam a trabalhar e a levantar as redes cada vez mais rápido. Mas a chuva caia cada vez mais intensa. Ouvem-se os primeiros relâmpagos, vêem-se os grandes clarões. A tempestade está no mar.
Apressados os pescadores arrumam tudo e tentam a toda a força tirar a última rede de peixe que amanhã os alimenta, sem sorte.
Içam a âncora e começam a tratar do seu regresso a terra.
As mulheres em casa ouvem os relâmpagos. Cada vez mais próximos. Saem á rua debaixo da chuva forte e olham o mar. Choram e gritam com as ondas que vêem. Alertam a pequena aldeia, onde a maioria dos pescadores se esforça a tirar as pequenas embarcações do mar. É impossível aquela tempestade não os levar.
No meio do oceano, aqueles pequenos pescadores, esforçam-se para controlar o barco que balança ao ritmo das ondas e do vento forte que se faz sentir.
Ao longe vêem os remoinhos a formar-se e a arrastar pequenos paus para o fundo do mar de uma só vez. Assustados, recorrem a forças desconhecidas para levar o barco a bom porto. Em vão rezam para chegarem sãos e salvos a pequena aldeia piscatória. Tudo depende deles, pois com aquele tempo ninguém se atreve a entrar no mar para ajudar.
Num piscar de olhos, uma onda enorme entra pelo barco e arrasta um dos pescadores para o oceano. Os colegas ainda tentaram gritar por ele e traze-lo de volta ao barco. Já nada havia a fazer. O mar levou-o para o desconhecido.
Chorosos e com raiva os pescadores quase desistiam, era cada vez mais complicado segurar o barco e impedir que este naufragasse. Com a força conhecida dos portugueses, de serem um povo de mar, os homens redobraram-se em esforços para salvar a embarcação e as suas vidas.
A tempestade era a cada minuto e segundo, mais forte. O som do mar tornava-se ensurdecedor como se de uma voz tremenda se tratasse, uma voz que ameaçava os homens.
Essa ameaça chegou pela forma de um remoinho que a todo o custo tentava levar a embarcação para o fundo do mar. Sem outra opção, os pescadores saltam ao mar.
Observam o barco a afundar-se no mar e ficam ali a subir e descer naquelas vagas enormes.
A angustia era agora cada vez maior, tão grande que parecia sufoca-los. Os pescadores pensavam numa maneira de sair daquele mar, mas só um milagre os podia salvar. Sem mantimentos. A água fria a gelava-lhes os corpos. A vida corria-lhes afrente do olhos. Rezavam, choravam. A noite começava a dar lugar ao dia. A tempestade começava finalmente a acalmar.
Ao amanhecer, a madeira do barco, chegara à praia, e flutuava nas ondas, avisando os pescadores da pequena aldeia de algum naufrágio nas proximidades.Fora efectivamente a dois quilómetros ao sul da praia da aldeia, e a pouco mais de 200 metros da costa. Correu tudo ao local do sinistro, e dentro em pouco, em frente do doloroso espectáculo do naufrágio, mais de 200 pessoas se apinhavam e confrangiam no duro desespero de não poderem valer àqueles pescadores, que lá estavam ainda, pendurados sobre a morte, na mais penosa, na mais pungente, na mais aflitiva das situações humanas. As mulheres gritavam estrondosas lamentações e estendiam na praia os braços para o navio. A vontade era muito mais extensa do que os braços, os braços é que eram muito mais curtos do que a distância, distância que era tremenda, onde ninguém dava dois passos sem aventurar a própria vida.Fracos e quase a desistir, os pescadores vêem ao longe um pequeno barco que vagueava pelo mar. Abandonado, devia ter-se solto da beira-mar com a força da tempestade. O milagre aparecera.
Saltaram para o barco gastando todas as suas forças e caíram inanimados no convés. De repente um riso hilariante ecoa. Um dos pescadores agradecia assim a sua sorte. Não acreditavam que tinham conseguido.
Num pulo, levantou-se, arrastou com eles os outros pescadores, queriam chegar o mais rápido á praia, onde a família desesperava por noticias.
Os pescadores ganhavam assim forças para recomeçar a viagem.
Durante a viagem lembravam-se da tempestade e do companheiro perdido e da família deste pobre homem. Em homenagem lançaram a pequena imagem de um santo ao mar.
A viagem passou tão rápido como a tempestade. O tempo parecia correr tal como as imagens daquela horrível noite na cabeça dos pescadores.
Chegam a terra onde são recebidos em clima de festa. As mulheres correm para os braços dos seus homens e as crianças riem e brincam á volta dos pais.
No meio da alegria da multidão havia uma mulher chorosa, agarrada ao filho pequeno que pouco compreendia. Era a mulher do homem que o mar levou e que não se sentará mais à beira-mar e não contará mais histórias de pescador e não arremessará mais a sua isca e ainda que o seu cesto possa estar para sempre vazio, hoje os olhos da aldeia estão cheios de lágrimas.
Os pescadores aproximam-se da mulher e prestam-lhe condolências, explicam o que aconteceu e tornam aquele pescador num herói da terra.
Apesar da tristeza o clima de festa continua com uma caldeirada de peixe e vinho maduro. Música e conversas acompanham a tarde. Á noite em volta da fogueira feita de paus, contasse a história da trágica noite de tempestade que aqueles pescadores nunca mais esquecerão e homenageia-se aqueles que um dia perderam a vida no mar.
Os pescadores da pequena aldeia fazem assim a sua vida, de tempestades e bonanças. A vida dura do mar corre-lhes nas veias.
A festa acaba já noite dentro. As mulheres deitam os filhos e preparam a marmita para os maridos. Os pescadores tratam dos barcos e rezam ao santos dos mares e estendem as redes. Preparam-se para descansar. No dia seguinte voltam ao barco, lançam-se ao mar.
Os pescadores são homens de fé e empenho e dão a sua vida ao mar. Conhecem as ondas e as rochas e as falésias. Sabem qual é o bom peixe e sabem o que é preciso para o apanhar.
As mulheres dos pescadores têm traços marcados e levantam-se cedo e preparam marmitas e ensinam as crianças e limpam as casas e concertam as redes. Elas cortam e amassam e vendem o peixe.
Na aldeia de pescadores nada se passa. A rotina molda o dia, mas as vezes existe uma tempestade. Muda a vida a vida da aldeia e dá-lhe outro rumo e mostra-lhe novos horizontes.
Desde pequenos que esta vida os espera. E o mar é sustento é brincadeira e ladrão. Mas é a única coisa que conhecem.


Marta Rodrigues

Hoje queria ser princesa...


Todos temos aqueles dias em que sentimos que necessitamos de algo especial. Hoje eu queria ser princesa! Uma princesa sardenta de roupas simples mas viver o dia da minha princesa, criada num mundo de fantasia.

Hoje ia as compras, ao cinema, a um concerto, a um spa, a um bar...Hoje ia relaxar, descontrair, divertir-me.

Princesa de sardas que apenas deseja um dia só para ela, ou com aqueles que a completam. Talvez, quem sabe, amanhã seja o dia!

domingo, dezembro 02, 2007

Aprender - William Shakespeare


Depois de algum tempo você aprende a diferença,
A sutil diferença entre dar uma mão e acorrentar uma alma,
E você aprende que amar não é apoiar-se
E que companhia nem sempre significa segurança,
E começa aprender que beijos não são contratos,
E presentes não são promessas. ´
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante,
Com a graça de um adulto, e não com a tristeza de uma criança
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
Porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos,
E o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Aprende que falar pode curar dores emocionais
Descobre que se leva anos para construir uma confiança
E apenas segundos para destruí-la.
E que você pode fazer coisas em um instante,
Das quais se arrependerá pelo resto de sua vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer
Mesmo a longa distância,
E o que importa não é o que você tem na vida,
Mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos
Se compreendermos que os amigos mudam,
Percebe que o seu melhor amigo e você
Podem fazer qualquer coisa ou nada
E terem bons momentos juntos.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que o ame
Não significa que esse alguém não o ame com tudo que pode
Pois existem pessoas que nos amam
Mas simplesmente não sabe como demonstrar ou viver com isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém
Algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo
Aprende que com mesma severidade com que você julga
Você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
O mundo não pára para que você o conserte,
Aprende que tempo é algo que não pode voltar para trás,
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma,
Ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar, que realmente é forte,
E que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que a vida realmente tem valor,
E que você tem valor diante da vida.
E você finalmente aprende que nossas dúvidas são traidoras
E nos faz perder o bem que poderíamos conquistar,
Se não fosse o medo de tentar...

segunda-feira, novembro 12, 2007

4 walls


Chego da rotina quotidiana que me fastiga...ao entrar por aquela porta uma serena calma apodera-se de min.

Entro num mundo quase perfeito aquele que me aconchega sempre sem nunca me negar.

Sinto-me protegida, segura de todas as minhas superfulas inseguranças...aquelas me me fazem contantemente mentalizar-me que ainda sou uma criança.

Pego naquele pequeno pedaço de papel e respiro a saudade daqueles tempos infantis em que os problemas de hoje davão lugares as barbies de antigamente....

Cedo mergulho na agua quente que me envolve o corpo cansado de mais um dia de conversa, ideias e outras tantas coisas parvas que me fatigam o dia....a agua torna-me pura...limpa-me o corpo e acalma-me a mente de uma forma tao simples e suave que me torna quase cristal.

Respiro novamente...aproveito toda aquela pureza que existe no ar limpido do meu esconderijo mais secreto...aquele que conhece todos os meus medos, receios pecados e risos sem nunca me negar mas sim de braços abertos para me receber.

melancolia


Penso em ti. Bebo. fumo, mantenho-me atento absorto - aqui sentado, junto janela fechada. Ou o-te ciciar amo-te pela primeira vez, e na t nue luminosidade que se recolhe ao horizonte acaba o corpo. Recolho o mel, guardo a alegria, e digo-te baixinho: Apaga as estrelas, vem dormir comigo no esplendor da noite do mundo que nos foge.

lost...



Totalmente incapaz de saciar a liberdade de expressao que grita do meu corpo.
Imatura ingenua pura leve...
Talvez o sentimento nao seja puro...talvez o sangue escarlatino que percorre a lamina fria esteja penetrando o meu coraçao impuro lentamente...
Talvez o grito seco que ecoua na minha mente seja a voz profunda do meu ser... mas que ser serei eu...e tu...
A minha mente esta fraca totalmente na corda bamba da vida...
Entre risos e lagrimas o meu eu desaparece..muda..transforma.se sem que eu o consiga acompanhar...
Tou no fim.. no limite...a loucura enche o meu corpo fraco demente que teima em desmorecer..
Debaixo da maquiagem...escondido no fumo de um cigarro a lagrima cai...talvez mais uma gota entre tantas outras...
Sem vontade de surgir a minha alegria vai morrendo....aos poucos....e poucos....
Perdi-me....sozinha...no meu proprio ser.


Que a forca do medo que tenho nao me impeca de ver o que anseio.

Que a morte de tudo o que acredito nao me tape os ouvidos e a boca.

Porque metade de mim e o que eu grito, mas a outra metade e silencio.

Que a musica que eu ouco ao longe seja linda, ainda que triste.

Que o homem que eu amo seja sempre amado, mesmo que distante.

Porque metade de mim e partida e a outra metade e saudade

quinta-feira, maio 03, 2007

antigamente...


A energia do teu sangue da-me força para continuar a percorrer este caminho sombrio e escuro que no qual o vento chora e o sol não nasce.

A tristeza dum olhar solitário reflecte a minha pobre imagem, a minha alma é uma praia deserta...o meu choro o mar revolto.

Caiu em terra firme mas só...procuro-te e tu nao estas.

Sigo na tentação mortifera de chamar por ti...mas tu nao respondes... o silencio volta a reinar.

Um vento frio percorre-me o corpo cansado quase morto de tanto procurar algo que está inalcançável.

Uma luz reabre a minha esperança de te poder ver...sentir...tocar. Mas uma luz no fundo de um tunel escuro e sombrio nunca é uma bonança...

Acordo sobresaltada deste sonho vádio, tocando os pés sei onde me encontro...de volta a realidade quotidiana que tanto me castiga.

Percorro o meu caminho sempre sozinha..na esperança de um dia te ter aqui.


Marta rodrigues 8/8/05

Para ti....


Adicta...é a melhor palavra que me descreve neste momento.

Adicta a um novo brilho que irradia em min, o brilho dos teus olhos...do teu sorriso..do teu beijo..do teu corpo...

Algo Simples e Perfeito...algo puro como um pequeno botão de rosa branca que necessita de ti para florescer.

Um sentimento louco que me leva ao mais profundo xeiro do amor...Á mais leve brisa da paixão que me percorre as veias.

Necessito de ti...sinto-me completa, satisfeita..enamorada da tua imagem que se encontra fixa em min.

Desejo...Desejo o teu beijo...a tua presença...o teu toque suave como seda...o teu cheiro e calor que me abraçam na noite.

Amo casa palavra tua...cada momento passado contigo no silencio de dois corpos envoltos numa chama de prazer...

Saudade....de te abraçar, possuir, sentir....

Anseio por cada visão tua por minutos que seja.

Preciso de ti...e do teu veneno adocicado que me alimenta a alma fria e o corpo dormente que saceia daqueles nossos momentos unicos.. que apenas nos somos capazes de fazer.


Marta rodrigues 21/2/07